Cafayate


Paisagens pelo caminho.

"Quebrada del rio de las conchas".
Aqui temos uma escultura natural em rochas que lembra um sapo. Existem outras figuras criadas pela natureza que são observadas por essa rota. Todos os locais estão devidamente sinalizados. 

Cafayate, paraíso do vinho.
O local conta com um singular e especial clima que propicia o cultivo de ótimos vinhos, especialmente o torrontés e também malbecs.  

Já antes de chegar à cidade, diversas Bodegas nos convidam para a tentadora descoberta de aromas e sabores.

A Bodega "El Esteco" é uma das principais da região. Além de produzir bons vinhos, também conta com uma bela estrutura em hospedagem e restaurante.
Você possui duas dificeis opções na escolha do quarto, ou a vista para a piscina e montanhas ou para os parreirais.



A pracinha principal da cidade conta com muitos restaurantes de diversos estilos que colocam suas mesinhas na calçada - até parece que estamos na França. Depois de circular pela região, a escolha foi pelo "Terruño" para brindar esse primeiro encontro com Cafayate.

"Conejo grillado com puré de maíz caspio, salsa de mostaza y crosta de queso duro"

Não adianta, viajar é conhecer e desfrutar de tudo aquilo que é típico do local. Mesmo pensando que não iria conseguir, provei coelho e mais adiante cabrito e llama. Tem cidadizinhas que o menu é praticamente composto dessas carnes. Ou você arrisca gostar de algo diferente e simplesmente conhecer e desfrutar a um bom prato, ou a escolha deve ficar no velho "pollo". Toda a carne bovina em geral é muito dura e pouco saborosa. Bom, todos foram vivos, ou se é vegetariano ou não. (Mesmo assim foi dificil provar uma llama).  





Depois de procurar um bom hotel com bom preço também, é claro, optamos pelo hotel boutique "Portal del Santo". Essa é mais uma vantagem de ir de carro e ter a flexibilidade de explorar os locais ainda com muitas vagas antes da alta de julho.
É uma boa dica de hospedagem. Fica perto do centrinho, de algumas adegas e tem uma bela vista para as gigantes montanhas que cercam a cidade.
Fica na Silvero Chavaria 250.



Um olhar pela janela.

A "Bodega Nanni" é a única com certificado de uma produção totalmente orgânica. Depois de um passeio pelas instalações, foi possível degustar alguns de seus vinhos. Você paga $5 pesos e o valor pode ser utilizado na compra de um exemplar.  

"Mercado Artesanal"
Fica em frente à praça principal. Existem muitos artesões locais que produzem seus trabalhos com a matéria prima da região. Há trabalhos em pratarias, cestaria, tear e objetos de decoração. A cerâmica é bastante presente em todas as feiras.   

Todos os vinhos escolhidos privilegiavam as marcas locais.
Vinho "Domingo Molina" (nota máxima).





"Bodega Lavaque"

"Bodegas Etchart" - afinidades ampliadas

A vinícola foi fundada em 1850. Como a maioria das bodegas da região, sua especialidade é o torrontés. Dos quatro milhões de litros anuais que produz, 65% corresponde a esta varietal. Além disso, produz malbec, cabernet, merlot, chenin e chardonnay.

Este é o símbolo que inspirou a escolha pelo rótulo dos vinhos Etchart. 

O vinho Gran Reserva "Arnaldo B" é o grande expoente na adega.











"Cabras de Cafayate"
Este é um lugar bem especial. O queijo de cabra e a carne de cabrito são bastante consumidos. Conhecer a fazenda e todo o processo de produção foi uma experiência bem rústica e interessante.
Segundo eles, o queijo de cabra é muito mais fácil para a digestão, reduz os níveis de colesterol e dificilmente causa acidez. Além disso, é rico em vitamina A superando o leite de vaca e o humano. É um leite mais magro e também é recomendado pra quem tem alergia a leite de vaca.  







Depois da caminhada, uma pequena degustação.
 O valor pago pela visita aqui também pode ser utilizado na compra de produtos. Trouxemos dois queijos temperados.

"Bodegas El Transito"







"Vieja Pousada"
Na última noite, que seria breve, pois é preciso sair bem cedo pra chegar na cidadezinha de Cachi, ficamos em um lugar mais alternativo.
Também vale a pena. Fica na Diego de Almagro 87.



Primeiro registro rumo à Cachi.

Como aqui já se pode ver, estava um tempo bem seco. Todos os dias foram ensolarados e a temperatura ficou em torno dos vinte graus (ao meio dia). Já quando o sol vai embora o frio é intenso. Os guias falam do "efeito cebola" que temos que nos submeter.