O problema do lixo

Hoje dei início a um processo de conscientização sobre o lixo que é produzido no meu condomínio.
Dentro deste vasto mundo, mesmo que sua ação seja mínima a primeira vista, ela é enorme quando faz parte de um desejo de que as coisas sejam diferentes já que tudo são escolhas.
Aqui no prédio existem duas lixeiras para a seleção - seco e orgânico (naturalmente), mas poucos fazem essa separação.
O primeiro passo foi colocar lembretes acima dos recipientes de lixo lembrando o tempo de decomposição dos principais itens descartados e os dias que ocorrem as coletas seletivas. 
O que mais dispensamos são sacolas de plástico do mercado que levam mais de 100 anos para se decompor.
As embalagens de longa vida também levam mais de 100 anos. O filtro do cigarro que é algo que mais vejo espalhado pelo chão, mais de 5 anos.
Muitas pessoas que observo nos mercados já levam sua sacola retornável e pesam suas frutas e legumes individualmente, evitando o acúmulo de plásticos. Ocorre que muitos pensam, é daí? Aonde colocar o lixo que é produzido em casa? É verdade, precisamos do plástico pra colocar os descartes, mas podemos utilizar menos. Seria melhor a troca por sacos de papel. Mas para o orgânico? O ideal mesmo era ter um espaço para realizar a compostagem.
Hoje já existem sacos especiais biodegradáveis para a separação do lixo. Mas mesmo assim sua eficiência é limitada. O que vale mesmo é a consciência de cada um de nós. Num mundo com quase sete bilhões de habitantes, imagina o tanto de lixo que se produz.  
Acredito que em todos os bairros, assim como no meu, existam lixeiras especiais para a seleção de produtos específicos como lâmpadas e baterias. É só deixar tudo separado e realmente agir para a proteção do planeta. Nas conversas em família e com amigos notamos o quanto o desejo de que as coisas fossem diferentes é um assunto recorrente. Porém, é ao observar as ações, as mais pequenas que sejam, que vemos o que realmente estas pessoas estão fazendo.


 O que é um plástico biodegradável?
Todos os materiais plásticos são degradáveis, embora o mecanismo de degradação possa variar. A maior parte dos plásticos se degradará por meio de fragmentação das cadeias de polímeros quando expostas à luz ultravioleta (UV), oxigênio, ou calor elevado.
A biodegradação, no entanto, só ocorre quando microorganismos vivos quebram as cadeias de polímeros consumindo o polímero como fonte de alimento. Muitos plásticos ditos biodegradáveis, no entanto, não são completamente consumidos por microorganismos.
Para que um plástico seja considerado biodegradável, ele precisa se degradar dentro de um período de tempo que não pode exceder a 180 dias, de acordo com as normas internacionais.
Os plásticos biodegradáveis, por sua vez, de acordo com as recomendações da Avaliação do Desempenho de Embalagens Plásticas Ambientalmente Degradáveis e de Utensílios Plásticos Descartáveis para Alimentos, não podem simplesmente ser descartados na natureza ou em aterros, pois não há ambiente propício para sua degradação nesses locais.
O melhor destino para os plásticos biodegradáveis é a compostagem.
Fonte: www.inp.org.br



Fonte: UFFRJ