Direção de Julian Schnabel.
"Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric) tem 43 anos, é editor da revista Elle e um apaixonado pela vida. Mas, subitamente, tem um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda está lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Bauby se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória".
É um drama perceber que, de repente, a vida ficou totalmente limitada. Como a maioria das pessoas que passam por uma experiência semelhante, Bauby sente pelo o que não fez. Sofre por não ter dado mais atenção a família, tempo para um amigo, para as pequenas passagens, entre outras coisas. O personagem contava com duas opções: ou se entregava ao lamento de si mesmo, ou daria um destino à sua rotina. Foi assim, que Bauby começou a escrever um livro - memórias e descrições do momento em que se encontrava.
O filme foi baseado em uma história real. Morre dez dias após o lançamento do livro.