Direção de Jonas Pate.
Não é um filme que eu indicaria. Ele até que é interessante em algumas partes. Mas acredito que poderia ser "pesado demais" para muitas pessoas. Em todas as cenas praticamente, tem alguém fumando ou usando drogas mais fortes. Poluição. Mas no fim, pensamos sobre a importância do objetivo de vida. Até que ponto se vive apenas em relação ao outro? A perda de alguém próximo. Como lidar com o suicídio de uma pessoa amada? A superficialidade da fama.
Kevin Spacey é Henry Carter, psicólogo de celebridade em Los Angeles. Em sua lista de clientes estão: uma famosa atriz, Kate Amberson, um jovem escritor descontrolado e inseguro, Jeremy, e um agente obsessivo-complusivo, Patrick. Desiludido com sua carreira e vida pessoal, a única esperança de salvação para Henry poderia ser de seu primeiro caso fora das celebridades, porém uma problemática garota, Jemma. Mas considerando o seu atual estado de espírito, Henry estará pronto para os problemas da vida real de alguém que vive longe das colinas de Hollywood?
Bem marcante a parte em que o psicólogo escreve um livro sobre a felicidade. Sua obra é um sucesso de venda e ele acha incrível que as pessoas comprem e leiam tais considerações. Para ele, não há respostas sobre como ser feliz. Tudo não passa de uma fraude. Com o tempo, sequer ele ainda lembrava do que tinha escrito. Fica a questão: para que escrever sobre aquilo que não acreditas? Para ele foi uma tentativa de consolo, assim como muitas pessoas esperam dos livros de auto ajuda.
Até pode funcionar por um tempo, mas em muitos, a mente em sua profundidade continua em sua mesma direção.
Como na música, cada um sabe a delícia ou a dor de ser o que se é.