Filme - A última noite de Boris Grushenco


Vale a pena assistir a esse filme.
"Allen reinventa a si mesmo mais uma vez com a sátira que é uma dissecação eclética e incrivelmente divertida da alma literária russa. Um dos filmes mais visuais, filosófico e intelectualmente elaborado".

Um russo (Woody Allen), na véspera de ser executado pelos franceses por um assassinato que não cometeu, recorda toda a sua vida desde criança até ser forçado a se alistar e defender seu país da invasão napoleonica, que ironicamente lhe propiciou condecorações quando se tornou acidentalmente um herói. No entanto sua situação se complica, pois se casa com a mulher que sempre amou, mas esta planeja matar Napoleão.
São episódios de questionamentos e de instantes que nos levam a ver o quanto as pessoas são semelhantes em suas escolhas.

Filme - Zelig


Um filme bem interessante ao estilo Woody Allen.
"O Sr. Personalidade? Ou o Sr. Desordem de Personalidade?"
Pseudocomentário sobre uma crise de identidade.
Leonard Zelig é um artista camaleão, cuja insegurança totalmente neurótica obriga a imitar - física e mentalmente - qualquer pessoa que esteja em sua companhia. Seu desejo era de ser aceito e admirado por toda a pessoa a qual se aproximava. Assim, perto de um índio, sua expressão e gestos tornavam-se típicos da cultura deles. Também sofreu transformações junto a judeus, gregos, gordos, idosos, enfim, os outros é quem moldavam a sua personalidade momentânea. O impressionante é que a fala e conhecimento sobre as diferentes profissões que "imita" parecem reais. Fazendo tratamento com a doutora Eudora Fletcher (Mia Farrow), Zelig cura-se lentamente, e durante o processo vai de "piada" a celebridade nacional. Fica noivo de Eudora. Mas, de repente, várias acusações de diferentes pessoas surgem, pedindo a punição de cada um de seus atos em determinadas personalidades. Furto, bigamia, atendimento médico, consertos, etc. Todos vieram a atormentá-lo e Zelig já não é mais adorado pelo povo. Decide sumir, esconder-se. Eudora, de tanto procurá-lo acabou desistindo, até que um dia percebe a semelhança com um soldado nazista em um programa de televisão. Imediatamente a doutora viaja para a Alemana e em meio a uma multidão vê Zelig em um discurso de Hitler. Ao vê-la, a mente pluralista de nosso jovem homem, lembra de todo o passado e de quem realmente era.
No final, paciente e médica aprendem o fundamento da vida: Ser amado.
A maior parte do filme é em preto e branco, exceto pelas entrevistas com pessoas da época do episódio.   
*1983    
*Indicado ao Oscar em duas categorias.