Jorge Macchi



Nasceu em Buenos Aires em 1963. Vive e trabalha em Buenos Aires, Argentina.
Seu trabalho têm aproximações com a literatura e música.
No site www.jorgemacchi.com é possível conferir grande parte de sua produção.
Entre tantas possibilidades, selecionei a obra abaixo pelo poder impactante ao olhar indagador.
Ele provoca à reflexão através de objetos comuns que, retirados de seu contexto, adquirem densa profundidade emocional.
Nas palavras de Gabriel Pérez Barreiro: “Esses objetos passam por um processo de desfamiliarização a ponto do óbvio tornar-se extraordinário”.

"Un charco de sangre", é mais um trabalho que utiliza o recurso de histórias recortadas de jornais - assim como "Cuerpo sin vida" (2007), entre outros.
Imagina o artista pesquisando diariamente as manchetes em destaque relacionados com tragédias. Seleciona. Recorta linha por linha e depois as organiza por repetição. Neste, as linhas coladas convergem para um ponto central, onde se unem no ponto exato do clichê jornalístico “uma poça de sangue.”

Esteve em Porto Alegre na 6 Bienal do Mercosul.



Infelizmente apenas encontrei imagens com as bordas cortadas. Mantendo à distância, as ramificações lembram um animal marinho - uma medusa, talvez.
Vemos movimento, leveza. 
Mas quando chegamos perto, ao passo de ler as frases, peso e desconforto.
Fragilidade da vida. 
Ausência. 
Fantasmas são ordenados numa matéria simples e cotidiana.
Aqui, o caos está em ordem.
    

A Servidão Moderna


OBEDECER, PRODUZIR, CONSUMIR

Como sair desse sistema???








Durante o documentário nos questionamos sobre COMO sair desse círculo.
Infelizmente, surge a má notícia - já não existe um exílio possível. 

Xico Stockinger



Austríaco naturalizado brasileiro é tema do primeiro filme do diretor 
Frederico Mendina

Por Luísa Pécora , São Paulo

Xico Stockinger nasceu na Áustria em 1919 e sonhava em ser piloto de avião. De pai austríaco e mãe inglesa, embarcou para o Brasil quando tinha cerca de três anos, enquanto a Primeira Guerra Mundial abalava a Europa. Anos depois, se naturalizaria brasileiro e descobriria, aqui, o talento para as artes plásticas, sobretudo a escultura.

É o próprio artista quem conta sua história em "Xico Stockinger", documentário que está em cartaz em Rio de Janeiro e São Paulo e que marca a estreia do diretor gaúcho Frederico Mendina.

O projeto começou em 2006, três anos antes da morte de Stockinger. Além de conversas com o próprio artista, que mostra seu cotidiano no ateliê, o filme também tem depoimentos de personalidades que conviveram com ele, como Iberê Camargo, Josué Guimarães, Severo Gomes e o mentor Bruno Giorgi.

Também há entrevistas com especialistas como o crítico Paulo Herkenhoff e José Francisco Alves, curador do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (após passagens por São Paulo e Rio, Stockinger se transferiu para Porto Alegre em 1954).

Para Mendina, o filme é uma forma de recuperar a história do personagem. "Existem poucos documentários sobre nossos artistas visuais, muitos já falecidos sem qualquer registro em vídeo", afirmou, em entrevista ao iG . "Nesse sentido, buscamos preservar a memória e o exemplo de Xico Stockinger para as futuras gerações."

Em cena, Stockinger se mostra um personagem carismático e sobretudo humilde, falando sem afetação sobre sua técnica e soltando frases divertidas - em especial sobre os críticos de arte, de quem não gostava. Enquanto passa pela carreira do artista, o documentário também pontua momentos históricos e o envolvimento com movimentos políticos e culturais.

Após exibições em festivais, o filme agora batalha para chegar ao público no circuito comercial, que tradicionalmente destina pouco espaço ao documentário. Para o diretor, é complexa a discussão sobre algum tipo de intervenção que force mudanças no mercado.

"Honestamente, quem decide qual filme irá assistir, ou não, é o público", afirmou Mendina, "Mas a escolha se dá dentro de um número limitado de opções. E aqui reside o problema: como fazer com que os filmes brasileiros se tornem uma opção? Através de publicidade? Através de reserva de número mínimo de salas? Através de intervenção do governo? A resposta não é simples."




Um petisco das últimas paisagens...





Aracaju











Cânion de Xingó - Sergipe

















Mangue Seco - Bahia





Rio São Francisco




















Maceió













Porto de Galinhas - Pernambuco




















Recife














Olinda






Oficina Francisco Brennnand - Recife






































VALEU!!!