Em Farroupilha por uma semana

Novamente na estrada.
Com todo esse calor, nada como respirar o ar fresco da serra.
Andanças.
Sacola, livro, caderno de notas, câmera fotográfica. Tudo se repete.
Mas temos novidades.
Cordões, bolinhas, tecidos, cores, tessoura, agulha, argolas. Nada se repete.
Um novo projeto. Enfeites - colares com arte. Peça por peça, nasce a mescla de cores, de belezas. Estou apaixonada pela idéia. Gosto do artesanal, do particular, do criar e de poder ver as pessoas mais bonitas.
É tão bom quando sabemos que aquela unidade é singular.
O feito a mão. 
E assim, sempre surgem histórias e desejos que trazem entusiasmo.
Variedades.
Dizem que quem faz muita coisa, não toca a nada em profundidade.
Ora, nada como experimentar.
Ousar.
Adaptar o que se faz ao momento que se tem.
Ir, vir. Fazer. Abandonar. Lembrar. Destruir. Tentar. Refazer. Transpor. Esperar. Criar.
Toda a superfície que se toca com arte e amor já faz o bem.

Filme - Uma mente iluminada

O filme é bem interessante.
Pra quem gosta de colecionar tudo que encontra pelo caminho, descobre aqui um belo exemplo. Jonathan coleciona objetos e materiais que servem de lembrança do seu passado familiar - uma forma de não esquecer os momentos e preservar a história.
Jonathan (Elijah Wood) é um jovem judeu americano, que vai até a Ucrânia em busca da mulher que salvou a vida de seu avô na 2ª Guerra Mundial. Ele é auxiliado nessa viagem por Alex Perchov (Eugene Hutz), um precário tradutor que mais atrapalha do que ajuda, e pelo avô de Alex, um motorista mal-humorado que anda sempre acompanhado de seu estimado cão, batizado de Sammy Davis Jr.
Durante a jornada o inusitado quarteto descobre segredos sobre a ocupação nazista e a cumplicidade do governo ucraniano da época.
O rapaz que o acompanha, Alex, sempre dizia que o passado é o passado e ponto final. Mas com a presença do nosso colecionador passa a revisar a importância das recordações.
É uma história sobre o tempo. Belas paisagens. Admiração.
Ganhou o Prêmio Lanterna Mágica, no Festival de Veneza.

Filme - A defunta Correia

"O curta de Nicolas Gambois (2007) nos apresenta dois amigos, um Belga e um Francês, que viajam sozinhos pela Argentina, acabam se perdendo no meio de um deserto muito quente na Cordilheira dos Andes. Depois de uma caminhada muito cansativa e de um encontro com um fenômeno local (La Difunta Correa), chegam a medir a profundidade dos seus medos e as fronteiras de suas certezas, entre a fé e a insensatez".

Quem já passeou pela Argentina deve ter notado aquelas casinhas com uma imagem onde as pessoas deixam garrafas d'água. Acontece que um dia, uma mulher desesperada para encontrar o marido, saiu com o bebê a sua procura. Ela se perdeu e após alguns dias a encontraram morta no deserto por sede e exaustão, mas o bebê estava a salvo e se alimentava. Todos acharam que ela foi uma santa por conseguir manter o filho vivo. Então, todas as pessoas que acreditam no fenômeno local, deixam uma garrafa de água como um símbolo de proteção e boa sorte.

Sobre o Tempo

Hans Castorp comentava sobre a desarticulada monotonia da existência rotineira.

"Mas, qual é a origem desse langor, dessa tibieza, nos casos de continuidade por demais extensa e ininterrupta de uma rotina?
Trata-se menos do cansaço e do desgaste físico e espiritual, que causam as exigências da vida - para eles, o simples descanso bastaria como remédio reconstituinte -, do que de algo psíquico: é a consciência do tempo que ameaça perder-se na uniformidade constante, e que liga laços tão estreitos de parentesco e afinidade à própria sensação de vida, que não se pode debilitar uma sem que a outra sofra e definhe também.
Com respeito à natureza do tédio encontram-se frequentemente conceitos errôneos.

Crê-se em geral que a novidade e o caráter interessante do conteúdo "fazem passar" o tempo, quer dizer, abreviam-no, ao passo que a monotonia e a vacuidade lhe estorvam e retardam o fluxo. Isso não é verdade, senão com certas restrições. Pode ser que a vacuidade e a monotonia alarguem e tornem "tediosos" o momento e a hora; porém, as grandes contidades de tempo são por elas aceleradas, a ponto de se tornarem um quase nada.

Um conteúdo rico e interessante é, por outro lado, capaz de abreviar a hora e até mesmo o dia; mas, considerado sob o ponto de vista do conjunto, confere amplitude, peso e solidez ao curso do tempo, de maneira que os anos ricos em acontecimentos passam muito mais devagar do que aqueles outros, pobres, vazios, leves, que são varridos pelo vento e vão voando. O que se chama tédio é, portanto, na realidade, antes uma brevidade mórbida do tempo, provocada pela monotonia: em casos de igualdade contínua, os grandes lapsos de tempo chegam a encolher-se a tal ponto, que causam ao coração um susto mortal; quando um dia é como todos, todos são como um só; passada numa uniformidade perfeita, a mais longa vida seria sentida como brevíssima e decorreria num abrir e fechar de olhos.

O hábito representa a modorra, ou ao menos o enfraquecimento, do senso de tempo, e o fato dos anos de infância serem vividos mais vagarosamente, ao passo que a vida posterior se desenrola e foge cada vez mais depressa - esse fato também se baseia no hábito. Sabemos perfeitamente que a intercalação de mudanças de hábito, ou de hábitos novos, constitui o único meio para manter a nossa vida, para refrescar a nossa sensação do tempo, para obter um rejuvenescimento, um reforço, uma retardação da nossa experiência do tempo, e com isso, o renovamento da nossa sensação de vida em geral.

Tal é a finalidade da mudança de lugar e de clima, da viagem de recreio, e nisso reside o que há de salutar na variação e no episódio. Os primeiros dias num ambiente novo têm um curso juvenil, quer dizer: vigoroso e amplo. Isso se aplica a uns seis ou oito dias. Depois, na medida em que a pessoa se "aclimata", começa a sentir uma progressiva abreviação: quem se apega à vida, ou melhor, quem gostaria de fazê-lo, talvez note com horror como os dias voltam a tornar-se leves e começam a deslizar voando; e a última semana - de quatro, por exemplo - é de uma rapidez e fugacidade inquietante.

Verdade é que a vitalização de nosso senso de tempo produz efeitos além do interlúdio, fazendo-se valer ainda quando a pessoa já voltou à rotina; os primeiros dias que passamos em casa, depois da variação, se nos afiguram também novos, amplos e juvenis; mas esses são somente uns poucos, já que a gente se reacostuma mais rapidamente à rotina do que à sua suspensão.

E o senso de tempo de quem já está fatigado pela idade, em virtude da idade, ou nunca o possuiu desenvolvido em alto grau - o que é sinal de pouca força vital -, volta a adormecer muito depressa, e já ao cabo de vinte e quatro horas é como se tal pessoa jamais se tivesse afastado do seu ambiente habitual, e a viagem não passasse do sonho de uma noite".

Achei muito interessante este fragmento sobre o Tempo.
Temos o costume de pensar que aqueles momentos fatigantes demoram mais a passar, enquanto que, aqueles repletos de novidades e acontecimentos correm como água. Mas, quando olhamos para trás, o que fica são os momentos mais vividos, então esses se tormam mais extensos. Aquilo que vira rotina fica na mente como uma fração "resumida" do tempo - pode ter sido mais, mas vira menos quando tentamos lembrar. Pra sentir então o tempo, seria preciso criar situações marcantes, é isso que vai ficar e constituir um valor às lembranças. Disso decorre o valor de uma viagem, de uma nova leitura, uma descoberta. São essas escolhas que formam e recheiam a nossa mente quando fechamos os olhos. Do nada, resta apenas o nada.

Poesia - Christina Rossetti


(Fotografia - Arquivo pessoal)

Tudo passa, o Mundo diz, tudo passa:
Beleza, juventude, dia a dia;
Jamais há vida sem interrupção.

O Olho embaça, grisalho está o cabelo,
Sem ter ganho coroa ou laurel?
Fecho na primavera e broto em maio:
Tu, raiz doente, tua decomposição
Não renovarás sobre o meu seio.
Então, respondi: Sim.

Tudo passa, minha Alma diz, tudo passa:
Com a carca de medo e de esperança,
De labor e lazer, ouve o passado:
Ferrugem em teu ouro, traça em teu traje,
Teu broto tem praga, a folha apodrece.
À meia-noite, ao alvorecer, um dia,
Eis que surge o Noivo, e sem demora;
Fica atenta e reza.
Então, respondi: Sim.

Tudo passa, meu Deus diz, tudo passa:
O inverno passa, após longa demora;
Novas uvas na vinha, novos figos,
Aves chamam aves no Céu de maio.
Demoro, mas espera-me, confia,
Observa e reza. Levanta, é dia,
Amor, irmã, esposa, então direi.
Então, respondi: Sim.

(Christina Rossetti) 

Filme - Whisky



Seleção oficial
FESTIVAL DE CANNES 2004
(Prêmio de Fipresci - Melhor filme pela crítica internacional)

A história se passa em Montevidéu, onde vive Jacobo (Andres Pazos), um homem de 60 anos que vive sozinho desde a morte de sua mãe. Desde então sua única atividade na vida é a pequena fábrica de meias que possui. Marta (Mirella Pascual) é uma mulher de 48 anos que é o braço direito de Jacobo na fábrica, onde trabalha como supervisora. Marta e Jacobo possuem uma espécie de dependência mútua, apesar dos assuntos entre eles sempre ficarem em torno de trabalho. Até que um dia Herman (Jorge Bolani), o irmão de Jacobo, avisa que irá a Montevidéu para participar da matzeiva, uma celebração judaica para a colocação da pedra do túmulo em até um ano após a morte de uma pessoa. Herman não vai a Montevidéu há mais de 20 anos, tendo faltado até mesmo ao funeral de sua mãe, sendo que também tem uma pequena fábrica de meias, localizada no Brasil. A visita de Herman desperta em Jacobo a velha competição existente entre os irmãos, que faz com que ele faça a Marta uma proposta inusitada: que ela seja sua esposa durante a visita de Herman. Marta aceita a proposta. Ela passa então a morar no apartamento de Jacobo, onde ambos passam a se dedicar em enganar Herman durante sua estadia.
É um filme calmo. A sensação é que acabamos de ler um livro sobre uma história que poderia ser banal a qualquer um. A questão da repetição diária, as mesmas cenas, as mesmas palavras. Algo que percebemos mais através desse filme. Nada de grandes enfeites, apenas a vida de duas pessoas que transcorre em sua "quase" normalidade.
O final é surpreendente!

"Me dizia que eles (...) contavam com os recursos para levar uma vida ideal, mas em vez de desfrutar o que tinham, Lori sofria pelo que faltava".
(Isabel Allende - trecho do livro "A sombra dos dias")

Para você


(Pôr do sol - Sítio do seu Luíz)

A sós
Escuto o vento
neste mau tempo.
Na solidão
qual seria a melhor companhia
do que um refrão?
São 21:17h
Estou cansada
Embalada pela noite
Escrevo, penso, pondero
Desejando e expondo o quanto quero
Tocar forte a vida
Sou feliz
Sou eu, sou atriz,
Uma aprendiz.
Porque tenho que procurar as palavras assim, dentro de mim?
São tantas e tão diferentes
Algumas ausentes
Outras, persistentes
Porque gosto de rimar?
Parece que estou a cantar!
A palavra que é forte
Já tem o poder
Amar, sofrer, viver
Ficar, ir, permanecer
Anoitece e amanhece
Tudo se repete, quase igual
Mas é tão bom
Não faz mal
Enquanto somos nós que escolhemos
o momento que temos
Tudo pode ir assim,
você londe e perto de mim
Dias de calor, outros de frio
Branco, gelado, molhado
Por vezes, paro e desejo
Simplesmente passear
Em algum lugar particular
Onde os pássaros estão a gorgear
No infinito dos caminhos
Apenas boa energia
Nada de nostalgia
Apenas perceber
Sentir e Ser
Aquilo que se pode querer.
 
(LCK)

Descartes - As Paixões da Alma



(Fotografia - arquivo pessoal)

"Considero que não notamos que haja algum sujeito que atue mais imediatamente contra a nossa alma do que o corpo a qual está unida, e que, por conseguinte, devemos pensar que aquilo que nela é uma paixão é comumente nele uma ação; de modo que não existe melhor caminho para chegar ao conhecimento de nossas paixões do que examinar a diferença que há entre alma e corpo, a fim de saber a qual dos dois se deve atribuir cada uma das funções existentes em nós".

"Nossas vontades são, novamente, de duas espécies; pois umas são ações da alma que terminam na própria alma, como quando queremos amar a Deus ou, em geral, aplicar nosso pensamento a qualquer objeto que não é material; as outras são ações que terminam em nosso corpo, como quando, pelo simples fato de termos vontade de passear, resulta que nossas pernas se mexam e nós caminhemos".

"Há uma razão particular que impede a alma de poder alterar ou estancar rapidamente suas paixões, elas não são apenas causadas, mas também mantidas e fortalecidas por algum movimento particular dos espíritos".

*"É pela sorte dos combates que cada qual pode conhecer a força ou a fraqueza de sua alma; pois aqueles em quem a vontade pode, naturalmente, com maior facilidade, vencer as paixões e sustar os movimentos do corpo que os acompanham tem, sem dúvida, as almas mais fortes; mas há os que não podem comprovar a própria força porque nunca levam a combate a sua vontade juntamente com suas armas próprias, mas apenas com as que lhes fornecem algumas paixões para resistir a algumas outras.
O que denomino armas próprias são juízos firmes e determinados sobre o conhecimento do bem e do mal, consoante os quais ela resolveu conduzir as ações de sua vida; e as almas mais fracas de todas são aquelas cuja vontade não se decide assim a seguir certos juízos, mas se deixa arrastar continuamente pelas paixões presentes, as quais, sendo muitas vezes contrárias umas às outras, a puxam, ora umas, ora outras, para seu partido e, empregando-a para combater contra a si mesma, põem a alma no estado mais deplorável possível".

"A força da alma não basta sem o conhecimento da verdade".
[resistir as paixões presentes que lhes são contrárias. Toda a resolução vem da falsa opinião e do conhecimento ou não da verdade. Jamais ter do que nos lamentar nem arrepender].

"Não existe alma tão fraca que não possa, sendo bem conduzida, adquirir poder absoluto sobre suas paixões".
[O poder do hábito (experiência) - a razão].

- Os animais não têm paixões, visto que a paixão é um fenômeno especificamente psicofísico: eles só possuem reflexos.

Art. 53
"Podemos nos estimar ou nos desprezar a nós próprios; daí provém as paixões e, em seguida, os hábitos de magnanimidade ou de orgulho e de humildade ou de baixeza".

"Tem-se razão de dizer na Escola que as virtudes são hábitos. Os antigos denominavam hábitos qualidades de um gênero à parte, que são essencialmente disposições estáveis que aperfeiçoam na linha de sua natureza o sujeito em que se acham.
A saúde, a beleza, são hábitos do corpo... outros hábitos tem como sujeito as faculdades da alma: tais como as virtudes intelectuais e morais. Admitimos esta última espécie de hábito através do exercício e do costume" [sem o uso mecânico e a rotina].

São seis as paixões:
Admiração; amor; ódio; desejo; alegria e tristeza. (As demais derivam destas).

*"Me parece que o erro mais comumente cometido no tocante dos desejos é o de não distinguirmos suficientemente as coisas que dependem inteiramente de nós das que não dependem de modo algum: pois, quanto às que dependem tão somente de nós, isto é de nosso livre arbítrio, basta saber que são boas para poder desejá-las com ardor".

"É seguir a virtude fazer as coisas boas que dependem de nós - porquanto só de nós é que depende, recebemos sempre a satisfação que daí esperáva-mos".

"Quanto as coisas que não dependem de modo algum de nós, por boas que possam ser, jamais devemos desejá-las com paixão, (...) ocupando nosso pensamento, elas nos desviam de dedicar nossa afeição a outras coisas cuja aquisição depende de nós".
[refletir dobre a providência divina]
*"Não podemos desejar senão o que consideramos de uma maneira como possível".

"Contanto que a alma tenha sempre do que se contentar em seu íntimo, todas as perturbações que vêm de outras partes não dispõem de poder algum para prejudicá-la; mas antes servem para aumentar a sua alegria, pelo fato de, vendo que não pode ser por eles ofendida, conhecer com isso sua própria perfeição" [parecem palavras nietzschianas].

"E, para que a nossa alma tenha assim do que estar contente, precisa apenas seguir estritamente a virtude. Pois quem quer que haja vivido de tal maneira que sua consciência não possa censurá-lo de nunca ter deixado de fazer todas as coisas que julgou serem as melhores, recebe daí uma satisfação tão poderosa para torná-lo feliz que os mais violentos esforços da paixão nunca tem poder suficiente para perturbar a tranquilidade de sua alma".

"Noto em nós apenas uma coisa que nos possa dar a justa razão de nos estimarmos, a saber, o uso do nosso livre arbítrio e o império que temos sobre as nossas vontades" [somente pelas ações]. Conhecer que nada há que verdadeiramente lhe pertença, exceto essa livre disposição de suas vontades.
- Nunca carecer de vontade para empreender e executar todas as coisas que julgue serem as melhores; o que é seguir perfeitamente a virtude.

(fragmentos selecionados do livro "As paixões da alma" - Descartes)

Cozinha Franco-Italiana

Chef Michel Vallandro


Dessa vez deixarei as receitas como uma forma de não esquecer as preciosas dicas do mestre Michel e seu parceiro Sandro.
Hoje preparamos para a entrada:
Camarões grelhados com salada de folhas ao vinagrete de hortelã e linhaça dourada
INGREDIENTES
3 camarões grandes, 1/8 de alface americana; 1/8 de maço de rúcula; 1/8 de alface crespa.
PARA O VINAGRETE
250 ml de azeite de oliva; 1/2 maço de hortelã; 100 ml de vinagre de maçã; 100g de cebola desidratada; 1 clara de ovo; sal e pimenta do reino; açúcar.
PREPARO
Em um bowl, emulsione vinagre, clara de ovo, cebola desidratada, hortelã, sal e pimenta-do-reino com o azeite.
Tempere o camarão com sal e pimenta-do-reino.
Reserve.
Em uma frigideira bem quente, adicione o azeite de oliva (não o extra-virgem que queima).
Quando estiver quente, coloque o camarão para selar. Doure rapidamente dos dois lados.
Em uma frigideira com fogo bem baixo, aqueça a linhaça até que fique crocante.
MONTAGEM
Em uma cumbuca, disponha a salada.
Tempere com o vinagrete sobre os camarões grelhados.
Para finalizar, disponha a linhaça dourada.
*Obs: Pode-se utilizar este mesmo vinagrete como molho pra peixes suaves grelhados. Sempre temperar as carnes primeiro com a pimenta e a seguir o sal.
Para deixar a linhaça levemente torrada, levar em uma frigideira quente e ficar mexendo até que comece a estourar.



Prato principal:
Entrecot grelhado com gratin de beringela e mussarela de búfala ao molho rôti de alecrim
INGREDIENTES
200g de entrecot; 3 fatias de beringela; 2 fatias de tomate italiano; 2 fatias de mussarela de búfala; tomilho fresco; sal e pimenta-do-reino; azeite de oliva; 100ml de molho rôti (redução de caldo de carne); glutamato monossódico; alecrim.
PREPARO
Corte a berinjela em rodelas, tempere, grelhe em azeite de oliva e reserve.
Grelhe os tomates e reserve.
Em uma forma, monte uma fatia de berinjela, outra de tomate, outra de mussarela e assim por diante.
Entre cada camada pulverize com tomilho macerado e, para finalizar, lascas de mussarela de búfala.
Leve ao forno a 200 graus até derreter o queijo.


Para o entrecot:
Tempere com sal, pimenta-do-reino e glutamato monossódico (o que vai dar uma coloração dourada). Reserve.
Aqueça a frigideira, depois coloque o azeite e, em seguida, grelhe o entrecot dos dois lados.
Molho Rôti:
(é o demi-glace reduzido).
Leve à fervura o caldo de carne até reduzir a textura desejada. Faça uma infusão com o alecrim, coe e tempere com sal.
Montagem:
Em uma das extremidades do prato, coloque a berinjela; na outra, o entrecot e o molho sobre a carne.
Finalize com pimenta moída.


Sobremesa
Figos glaceados em especiarias, com sorvete de creme  e ganache de chocolate
INGREDIENTES
1 bola de sorvete de creme; um figo fresco cortado ao meio; 100g de gianduia (a Nutella de chocolate que tem no mercado); 40ml de creme de leite fresco (usamos nata); 70g de manteiga; especiarías (anis estrelado, canela, cardamomo); pimentas (jamaica, rosa, branca e preta); coentro em grão; 25g de açúcar.
Ganache:
Aqueça o creme de leite em banho maria.
Adicione 30g de manteiga e depois a gianduia.
Mexa até obter uma mistura homogênea. Reserve.
Em uma frigideira, coloque 20g de manteiga e grelhe rapidamente os figos.
Acrescente o açúcar e as especiarias.
Cozinhe até que fique caramelizados.
Adicione as 20g de manteiga. Reserve.
Montagem:
Disponha em uma das extremidades do prato um figo sobreposto a outro.
Sobre o mesmo ganache e, ao lado, o sorvete de creme.


Todos os pratos ficaram saborosos.
A única ressalva fica para o entrecot - muito mal passado (meu gosto). É bom avisar o chef antes do pedido no restaurante.
Bon appétit!

Filme - *A lenda do pianista do mar



Poético – emocionante.

“Ainda me pergunto se fiz a escolha certa ao abandonar a sua cidade flutuante.
E não me refiro apenas ao emprego.
O fato é que, um amigo como aquele, um amigo de verdade, não se encontra outra vez.
Se você decidir abandonar a sua vida no mar e quiser sentir alguma coisa sólida debaixo dos pés, aí sim, você não ouve mais a música dos deuses à sua volta.
Mas, como ele costumava dizer:
- “Nunca estará acabado, enquanto você tiver uma boa história e alguém para poder contá-la”.
O problema é que ninguém acredita numa só palavra da minha história”.
(Max)

Para os apreciadores de uma boa música, do jaz, da filosofia, fica aqui o registro de um filme que vale a pena.
Tem cenas lindas em que é possível admirar os movimentos dos dedos sobre os teclados do piano.
O filme conta a história de um homem que viveu toda a sua vida dentro de um navio.
O “Dom” que nasce e desabrocha em um ser que parecia, inicialmente, que não iria ter muitas oportunidades na vida.
Os desafios.
O amor por uma moça e suas escolhas.
O valor da amizade.

No meio do filme tem um diálogo bem interessante entre *“Milenovecentos” (personagem principal que teve este nome devido ao período em que nasceu) e um viajante:
(as falas de Milenovecentos estão com *).

- "Perdoe-me por interromper mas sua música é muito comovente.
- Quer um cigarro?

- *Não fumo.
- *Não parece muito feliz de ir para a América?

- Não é pela América. É por tudo que deixo para trás. Até há poucos anos atrás, o meu campo era tudo que eu conhecia, abaixo dos meus pés.
O mundo começava e acabava naquele espaço de terra.
Nunca tinha descido a uma cidade.
Talvez você não entenda, mas...

- *Entendo perfeitamente. Conheço alguém que passou por algo parecido.

- O campo dele também secou?
- A mulher dele também fugiu com um padre?
- A febre levou os seus cinco filhos?

- *Não, mas também acabou sozinho.

- Então tenho mais sorte do que ele. Ainda tenho uma filha, a mais nova, ela sobreviveu.
- E foi por ela que um dia eu resolvi lutar contra a minha má sorte.
- Viajei pelo mundo sem destino.
- Então, um dia, quando atravessava uma das muitas cidades que nunca tinha conhecido, cheguei em uma colina e vi a coisa mais linda da minha vida.
- O mar!

- *O mar?

- Nunca o tinha visto antes.
- Foi como se tivesse sido atingido por um raio.
- Porque ouvi a voz.

- *A voz do mar?

- Sim.

- *Nunca ouvi.

- A voz do mar é como um grito.
- Um grito grande e forte, que grita e grita.
- E aquilo que gritava era:
- “Vocês!
- Que tem droga ao invés de miolos!
- A VIDA É IMENSA!
- Consegue entender isso?
- IMENSA!”
- Nunca tinha pensado naquilo, houve uma revolução na minha cabeça.
- Foi assim que decidi mudar a minha vida e começar de novo.
- Mudar de vida, começar de novo.
- Diz isso a teu amigo (guarda este segredo)".

O que marca é que o personagem salienta o valor de uma vida, de uma existência. Dar valor ao que se tem, ao que se faz. Ao que se escolhe. Aquilo que se sabe fazer e que se conhece.
São dedos que tocam as teclas do piano, como borboletas que tocam as pétalas de uma flor.
Alguém que conheceu ao mundo sem nele pisar.
Alguém que arriscava (que ia além da partitura) e que sabia se recolher quando necessário.
No seu restrito mundo, parecia alguém feliz. Feliz com a sua música.

Ainda vale a pena registrar um outro trecho bastante filosófico.
Depois de anos seu melhor amigo (e único - Max) o encontra solitário no navio:

- O que tem feito todos esses anos?

- *Fazendo música.

- Mesmo durante a guerra?

- *Mesmo quando ninguém estava dançando.
- *Mesmo enquanto as bombas caíam, continuei tocando.
- *Até que o navio veio parar aqui. (...)
- *Toda aquela cidade, não se pode ver aonde acaba.
- *O fim?
- *Não foi o que eu vi que me impediu, Max. O que me parou foi o que eu não vi, entende?
- *Aquilo que eu não vi.
- *Em toda aquela cidade dispersa havia tudo, exceto um fim.
- *O que eu não vi era aonde acabava aquilo tudo. O fim do mundo.
- *Um piano, por exemplo, as teclas começam e as teclas acabam.
- *Você sabe que existem 88 delas e ninguém pode te dizer o contrário.
- *Elas não são infinitas, tu é infinito.
- *E naquelas teclas, a música que tu faz é infinita.
- *E eu gosto disso.
- *Consigo viver com isso.
- *Mas me sobe naquela passarela e aponta adiante – um teclado com milhões de teclas que nunca acabam – e essa é a verdade – nunca acabam.
- *Aquele teclado é infinito. E se esse teclado é infinito, não pode tocar nada.
- *Você está sentado no banco errado.
- *Esse é o piano de Deus.
- *Olhou bem para as ruas?
- *Há milhares delas!
- *Como é que tu faz?
- *Como és que escolhes uma só?
- *Uma só mulher.
- *Uma só casa.
- *Um pedaço de terra.
- *Uma paisagem para contemplar.
- *Uma só forma de morrer.
- *Todo aquele mundo é um peso. Sem tu nem sequer saber aonde acaba.
- *Não tem medo de vir abaixo só de pensar?
- *”Essa enormidade de vida!”
- *Eu nasci nesse navio. E o mundo passou pela minha frente, mas apenas 2.000 pessoas por vez.
- *E haviam aqui desejos, mas não mais do que aqueles que cabiam entre a proa e a popa.
- *Eu expressei sua felicidade, mas num piano que não era infinito.
- *Aprendi a viver assim.
- *A terra firme?
- *É um barco grande demais para mim;
- *É uma mulher bonita demais;
- *É uma viagem grande demais;
- *Um perfume forte demais;
- *É uma música que não sei tocar.

Fica o registro de uma linda produção!

Filme - Acima das estrelas



Logo após a morte de sua esposa, Troy encontra uma carta assinada por ela, na qual pede a ele que construa uma varanda na casa de sua tia. Ainda abalado pela perda, resolve seguir as instruções e parte em direção à pequena cidade onde a tia mora. Lá, acaba se envolvendo com um grupo de pessoas que o ajuda a superar a tragédia pela qual passou e a redescobrir o amor.
Fica claro como as pessoas têm uma percepção diferente em relação à morte. A tia de Troy, apesar de ser leve e passar muita sabedoria, não consegue lidar com assuntos pessoais, mas encara a morte com facilidade. Mostra os antagonismos.
É um filme bem bonitinho, nada muito profundo. Mas pra quem gosta de belas paisagens, cactos, e palavras bonitas, já vale!

Algumas frases:

"A sabedoria começa com a compreensão do que é óbvio".

"Quando se sentir sozinho procure os amigos".

"Sinta a minha falta, mas me deixe partir".

"Você disperdiçou metade da vida com isso.
Acha que é bom desperdiçar a outra metade?"



Farroupilha - Outras possibilidades

Certamente não houve tempo para visitar todas as atrações de Farroupilha. Mas primei por conferir os locais que “na minha opinião” são os mais interessantes para quem vem conhecer ou passear pela cidade. Deixo outros exemplos:

CHÁ BAR
Casarão de dois andares próximos ao trilhos na entrada da cidade.
Durante o ano, serve almoço (buffet no kilo e prato executivo).
À noite, shows acompanhados de cerveja gelada, drinks e alguns petiscos.
A casa é toda decorada com madeira. O espaço é bem amplo, reunindo os grupos mais jovens que gostam de sair na noite.
Nos meses de janeiro e fevereiro atende apenas a eventos.
É um lugar muito interessante. Vale conhecer!
http://www.chabarpub.com.br/

RESTAURANTE LA CANTINA BUTTELLINHO
O local é arrumadinho e até tem seu charme. Mas fui apenas uma vez a algum tempo atrás. Ninguém merece uma televisão ligada (ainda mais em novela e em alto volume).
É uma pena que os restaurantes, ainda mais os do interior, não investem numa boa música (mesmo que ambiente).
Apesar disso, o filé servido pela casa é bastante apreciado. Muitos turistas e famílias da cidade comparecem ao local com frequencia.
Também atendem por tele-entrega.
Rua Alfonso Menegotto, 220 – Bairro São Luiz. Farroupilha RS
Fone: (54) 3261-1691

DI KAZZA PASTELARIA
É a mais nova pastelaria da cidade.
O cardápio é abrangente, com uma grande variedade de pastéis doces e salgados.
Você pode pedir pelo tamanho médio ou grande – todos em forma retangular. A massa é feita no próprio local.
O pastel grande é realmente gigantesco. Uma refeição completa. O ruim é que, por conter muito recheio, o seu interior nem sempre está bem quente.
São 90 possibilidades entre os salgados e 19 entre os doces.
Rua Thomas Edison, 451, Centro - Farroupilha RS
Fone: (54) 3401-3310

PARQUE SANTA RITA
Possui uma vasta área verde. Lago. Bar. Estrutura para churrasco e camping.
Rua Vêneto, s/n. Bairro Nova Vicenza.

PIZZARIA COLOMBO
É a melhor pizzaria da cidade (segundo comentários).
Trabalha apenas com rodízio e tele-entrega.
Forno à lenha.
Ambientes amplos e uma vasta variedade de sabores.
A massa é bem fininha e o queijo, ao ponto.
Para os amantes da pizza, fica a dica!
Rua Luigi Sperafico, 154, Bairro Belavista – Farroupilha RS
Fones: (54) 3268-1359 / 3268-7468

Antiga ferrovia.


Destaque para as casas de madeira (já são poucas).


Passeando com estilo.

Farroupilha - Restaurante Sabor de Lar


Restaurante apenas no kilo localizado bem no centro da cidade.
Abre apenas para o almoço.
Apesar da simplicidade, tudo é muito saboroso e natural.
Tem o melhor queijinho frito da cidade nas quintas (nada natural). Mas a variedade de saladas ameniza a escolha.
Lota diariamente.







Fica a dica!

Farroupilha -*Parque dos Pinheiros




O Parque dos Pinheiros é o lugar ideal pra quem deseja se exercitar ou simplesmente respirar ao ar livre.



É possível fazer uma boa caminhada pela trilha que leva ao centro da floresta.
Mas muitas pessoas preferem apenas caminhar em volta do grande lago que é o ponto de destaque do local.
Também há alguns cisnes e patos que habitam o lago. A morada deles fica numa ilha - ao centro. Uma pequena rede em volta, impede que eles se percam.



O Parque está sempre em ordem. A grama é mantida baixinha e algumas flores embelezam os caminhos. Interessante é que existem muitas árvores distintas que possuem uma plaquinha que as identifica. É possível conhecer uma erva-mate, por exemplo, entre muitas outras variedades.
Os pinheiros, é claro, são o maior destaque.



  Há também grandes samambaias que desfrutam da sombra e umidade do local.



É um belo e colorido passeio!






Farroupilha - *Lago do Jet




Mais um lugar fabuloso.

O restaurante, apesar de ser daqueles enormes, tem uma vista que traz muita natureza e tranquilidade.



O único porém é que serve almoço apenas no Domingo. Por R$ 25,00 é servido uma sequência de saladas, dois tipos de massas, picanhas e outras carnes. O vinho oferecido é da vinícola Dei Rizzi.



Nos dias de semana atende apenas a eventos como casamentos, aniversários, reuniões e festas em geral.

No local há um grande lago onde os aventureiros do jet ski põem em prática suas habilidades.

Olha quem apareceu novamente:



O Restaurante fica no Lago do Jet.

Vale Trentino. Estrada das oliveiras.



Entrada na estrada Nossa Senhora da Salete. Passa a Vinícola Perini. Há diversas placas no local.

A direção é Farroupilha – Caxias (pelo desvio).
Ou saindo de Caxias, passando a Vinícola Forqueta, em direção à Farroupilha.
Fone:99714179 (Rafael Rizzi)
http://www.lagodojet.com.br/

O lugar citado acima pertence a família Rizzi, que possui também uma vinícola situada na entrada em direção ao lago.


No folder:

“A Vinícola Rizzi está localizada no município de Farroupilha, na Serra Gaúcha.



A tradição da família Rizzi remonta à Província di Trento, no norte da Itália, conhecida no mundo todo pela produção de castas nobres e sabores inigualáveis. O mesmo cuidado na seleção da uva e no controle de qualidade garante um resultado incomparável.



Tudo isso realçado pela dedicação e pelo carinho da família Rizzi”.
Experimentamos um cabernet sauvignon, um merlot, um moscato e um trempanillo.

Fone: (54) 3207-7145
http://www.deirizzi.com.br/

Farroupilha - *Cantina do Bosque



Um charme.

Menos de um ano de abertura e a casa já é referência na pacata cidade de Farroupilha.

A cozinheira chef é a Têre, esposa do Nêne (ambos umas figuras).



A Cantina do Bosque já pelo próprio nome expõe a sua característica. Está situada numa área verde, com janelas de vidro que tangem a sala em todas a suas faces. A vista leva para um vasto campo, com altas árvores, uma lagoa logo abaixo (com diversos peixes) e algumas colinas ao longe.

Uma cantina. A madeira é a pele que reveste a estrutura. O fogão de ferro (ao centro) traz todo um glamour que poderá ser ainda mais apreciado nos dias frios da serra gaúcha. Além disso, algumas antiguidades decoram o ambiente de acordo com a cultura italiana.

Fomos conhecer a Vinícola Bozzeti. O responsável, João, nos levou para o restaurante que é junto a vinícola. Este é o vinho que ele produz:



Logo chegou Nêne (do restaurante) e ofereceu uma farta degustação com suco, vinho tinto (um merlot) e branco. Ao final, ainda fui brindada com um delicioso licor de nêspera (aquelas ameixas amarelas de inverno) – que o próprio Nêne havia feito. Simpaticíssimos!



Atende sexta e sábado das 19:30h às 23:00h
Domingos das 11:30h às 14:00h
De segunda a quinta apenas atende a grupos fechados mediante reserva.

Olha o detalhe:



O risoto de cogumelos frescos com lascas de filé é a maior delícia!
Meia porção já é suficiente para duas pessoas.



A sobremesa foi um carinho da Têre e do Nêne que depois do jantar nos fizeram companhia e contaram um pouco as suas experiências. Tudo muito bom.
Os risotos custam R$ 25,00 ou R$ 17,00 (meia porção). São cinco possibilidades. A Emanuele do Armazén Pedó disse que o melhor risoto é o de tomates secos com nozes.
O vinho Bozzetti (merlot), R$13,00 (pedido no Restaurante).



O restaurante fica passando um pouquinho a cidade de Farroupilha, indo em direção à Bento Gonçalves ( à esquerda).

RST 453 – Km 117 – Vicentina, junto a Vinícola Bozzeti. Tem placas na estrada na frente as Máquinhas Sazi. Farroupilha RS.
Fone: (54) 99787647 / 99369508

Encontramos um parente do gato Dudu


Cardápio ao ar livre

Farroupilha - *Restaurante Arte em Távola


É o lugar mais fantástico de Farroupilha pra quem deseja uma noite marcante.


O restaurante fica num espaço que lembra um sótão. Suas paredes são de pedra maciça e tijolos à vista. A decoração é composta por luminárias antigas e diversos objetos e utensílios que lembram os primórdios da colonização italiana. A mesa de madeira contrasta com as finas taças de cristais que a complementam. Poltronas dispostas na entrada junto a outros móveis deixa uma sensação acolhedora de lar.


A música ambiente traz canções suaves, como um lounge e uma bossa nova.

A adega de vinhos é a mais completa da região – nacionais e internacionais.



O jovem senhor simpático que coordena o local, chama-se Liomar. O atendimento é de primeira qualidade. O cardápio foi elaborado pelo grande chef Mauro Cingolani. Hoje, quem põe em prática os mais maravilhosos experimentos gastronômicos é o simpático chef Roberto Zucolotto.


O jantar é ao estilo francês, trazendo pratos que combinam o melhor da cozinha italiana com a gastronomia contemporânea.

Foi possível conhecer a cozinha e conferir de perto alguns dos molhos e caldos especiais que estavam sendo elaborados. Da próxima vez irei acompanhar o preparo dos pratos. A cozinha é espaçosa, limpa e completa, assim como toda a cozinha do bom artista deve ser.

Possibilidades:
- Entrada: Suflê de polenta com queijo.



- Pratos principais: Robalo com purê de mandioquinha.



- Risoto de camarão com abobrinha verde.


A sobremesa nos foi brindada pelo chef Zucolotto que havia elaborado naquela mesma tarde o melhor sorvete de manga que eu já havia experimentado (sem exageros). Vale a pena percorrer os 120 kilômetros desde a capital apenas por esta maravilhosa sobremesa (e isso que eu não sou muito de sorvete). O sabor da manga parecia com o frescor da própria fruta, porém gelada e extremamente cremosa. A calda de grapa com anis complementou perfeitamente os sabores.


Delícia!

A casa também realiza jantares harmonizados e encontros fechados para grupos sob reserva.
Atende de Segunda à Sábado das 19:30h às 23:00h.

O Restaurante fica no subsolo do Farina Park Hotel.
Rodovia RST 453 – km 106 – Farroupilha RS
Fone: (54) 3458-7033
http://www.farinaparkhotel.com.br/

*Fui conferir os preços do Farina Park Hotel. No balcão, variam de R$ 172 a R$ 421 (valores negociáveis).
São 110 apartamentos nas opções luxo, super luxo e suítes.


Contam com dois restaurantes (um aberto ao público em geral e outro apenas para hóspedes e eventos); uma grande piscina (porém não coberta) e sala de ginástica.