Paulo Vicente Konzen

Shopenhauer - O mundo como vontade e representação

Às vezes a gente emperra
E não adianta muito nem pensar
As palavras não ajudam, não se ajuntam
Não é fácil assim iniciar
Mas como era importante
Então, mesmo assim resolvi tentar
E foi isso o que se deu
Não foi alta inspiração
Mas temos muitos mestres
Em quem podemos nos apoiar
Espero que esse Shopenhauer
Possa a ti iluminar
Trazer-te leituras boas
Momentos de felicidade
Pois a leitura também é isso
Felicidade
Pois o que é senão felicidade
Aquele sentimento de completude
Que a leitura tão bem nos conduz
Por isso tome desse livro
E tenha boas leituras
Boas, sim, pois Schopenhauer
Não é, nunca foi, e nunca será
Uma leitura
Serão sempre leituras no plural
No complexo
Que no final leva ao convexo
Convexo que faz convergir em nós mesmos
Seres individuais e complexos
Que Schopenhauer como poucos filosofou
Nada é o que parece
Mas o que parece tem sua importância
É o nosso referencial
Somos seres em permanete mutação
Num mundo complexo
Que para e fica girando
No fim, o que fica?
Fica a nossa mente
Fica a nossa história
Fica a felicidade.

(Paulo Vicente Konzen)