Mais um no ninho


Hoje terminei mais um pássaro. 
Este fica pra coleção.




Ao final de mais um dia


Em um momento de devaneio.
Ela começa  a escrever.
Apenas vontade.
Mas nada de inspiração.
Então ela olha através da janela e uma leve chuva deixa o entardecer especial.
Não adianta descrever a paisagem que ela observa.
Cada um vai imaginar histórias e imagens que são suas próprias construções.
É o sentir espontâneo de ser absorvido pelo próprio ser.




Fim de semana gastronômico

Neste sábado foi a vez de saborear a especialidade do Restaurante Umberto.
Localizado na Rua Mata Barcelar, a cozinha é comandada pelo Chef Michel Vallandro. De quinta a sábado o local oferece um menu degustação incluindo uma entrada, dois pratos principais e sobremesa.
O ambiente é aconchegante e tranquilo. Objetos rústicos contrastam com a decoração baseada em reproduções nas paredes. 
O atendimento é nota dez. A carta de vinhos é bastante restrita e cara - o que certamente afasta muitos fregueses em potencial.  
O chef foi nos comprimentar, comentou sobre os pratos e foi bastante atencioso. Estranhamente todas as mesas  estavam marcadas com supostas reservas, mas haviam apenas mais cinco casais nesta noite.







Obviamente, como está na imagem, a entrada foi uma simples salada de folhas com uma torradinha com tomates e pesto. O especial foi o molho utilizado. Tinha sabor de limão, mel e tomilho fresco. Bem gostoso mesmo.    

O primeiro prato foi uma perdiz grelhada com massa de arroz. A carne estava muito saborosa, mas o acompanhamento não teve nada de especial. Apenas provei e fiquei aguardando pelo próximo.  


Já o segundo prato foi um generoso medalhão de entrecôt acompanhado de filetos de batatas intercalados com queijo.
Estava bom. Ao ponto.


A sobremesa, enfim, foi um sorvete de creme ao molho de tamarindo recheado com pequenas porções de frutas cítricas. A redução que decorou o prato estava deliciosa.


E foi isso.
Logo voltamos para casa com uma sensação estranha. Sempre vale a pena conhecer. Mesmo que tivéssemos  idealizado algo sublime. 
Fiquei pensando sobre isso e comecei a questionar o que é uma criação na cozinha. Domingo pela manhã enquanto folheava o livro de receitas do mestre Bocuse, percebi o quanto a simplicidade é importante, porém, com um toque a mais.
Então chegou a noite e decidi preparar algo bem saboroso. Não quis seguir nenhuma receita, mas imaginar os sabores de cada ingrediente e combiná-los. Optei pelos tons laranjas. Purê de moranga coberto por chutney de manga misturado a pedaços da fruta natural, frango magro temperado com bastante cardamomo e um pouquinho de creme de leite fresco pra dar a cremosidade. Depois de pronto, muita pimenta moída na hora. O sabor adocidado e picante ficou excelente.
Nossa nota foi dez.




Parque Estadual de Itapuã


A 57 km da capital um lugar de muita tranquilidade aguarda os admiradores da natureza e da meditação.
É uma opção pra quem deseja sair do movimento da cidade grande e uma fuga das praias populosas de nosso litoral.
O Parque abre de quarta a domingo, das 10h às 18h.
A área cercada é protegida por seguranças que ficam atentos ao parque e também trazem conforto a seus visitantes.
Na entrada, o carro é revistado e cobram uma taxa de ingresso de R$4,50 por pessoa.
Durante a semana o lugar é muito calmo e recebe poucos banhistas. Já nos finais de semana, é preciso chegar cedinho pra garantir um bom lugar na sombra e na graminha verde.
Na mata há muitas árvores cobertas de barba de pau (um dos nomes populares da tillandsia usneoides L.)    
Muitos insetos percorrem a região. O que mais me chamou a atenção foram as pequenas borboletas e a algazarra das cigarras. Sons místicos que lembram a infância no campo. Sensação de paz.
Existe uma tenda que vende alguns produtos industrializados como bebidas e sorvetes, mas só abre nos finais de semana. A dica então é levar algumas delícias frescas e realizar um agradável piquenique na companhia de bons amigos.      
   









Em gestação

Oi Diego!
Meu último trabalho está em andamento. Apenas estará pronto quando o homem confinado virar pó. Trata-se de um processo.



Depois disso, enquanto espero pelo futuro espaço, estou em pequenas pinturas e criações que ainda não valem a pena registrar. Nada que você já não conheça.
Talvez depois eu nem tenha mais tempo de estar aqui. Muitas imagens já estão na minha mente esperando por sua vez.
Interior e exterior em reforma.

O problema do lixo

Hoje dei início a um processo de conscientização sobre o lixo que é produzido no meu condomínio.
Dentro deste vasto mundo, mesmo que sua ação seja mínima a primeira vista, ela é enorme quando faz parte de um desejo de que as coisas sejam diferentes já que tudo são escolhas.
Aqui no prédio existem duas lixeiras para a seleção - seco e orgânico (naturalmente), mas poucos fazem essa separação.
O primeiro passo foi colocar lembretes acima dos recipientes de lixo lembrando o tempo de decomposição dos principais itens descartados e os dias que ocorrem as coletas seletivas. 
O que mais dispensamos são sacolas de plástico do mercado que levam mais de 100 anos para se decompor.
As embalagens de longa vida também levam mais de 100 anos. O filtro do cigarro que é algo que mais vejo espalhado pelo chão, mais de 5 anos.
Muitas pessoas que observo nos mercados já levam sua sacola retornável e pesam suas frutas e legumes individualmente, evitando o acúmulo de plásticos. Ocorre que muitos pensam, é daí? Aonde colocar o lixo que é produzido em casa? É verdade, precisamos do plástico pra colocar os descartes, mas podemos utilizar menos. Seria melhor a troca por sacos de papel. Mas para o orgânico? O ideal mesmo era ter um espaço para realizar a compostagem.
Hoje já existem sacos especiais biodegradáveis para a separação do lixo. Mas mesmo assim sua eficiência é limitada. O que vale mesmo é a consciência de cada um de nós. Num mundo com quase sete bilhões de habitantes, imagina o tanto de lixo que se produz.  
Acredito que em todos os bairros, assim como no meu, existam lixeiras especiais para a seleção de produtos específicos como lâmpadas e baterias. É só deixar tudo separado e realmente agir para a proteção do planeta. Nas conversas em família e com amigos notamos o quanto o desejo de que as coisas fossem diferentes é um assunto recorrente. Porém, é ao observar as ações, as mais pequenas que sejam, que vemos o que realmente estas pessoas estão fazendo.


 O que é um plástico biodegradável?
Todos os materiais plásticos são degradáveis, embora o mecanismo de degradação possa variar. A maior parte dos plásticos se degradará por meio de fragmentação das cadeias de polímeros quando expostas à luz ultravioleta (UV), oxigênio, ou calor elevado.
A biodegradação, no entanto, só ocorre quando microorganismos vivos quebram as cadeias de polímeros consumindo o polímero como fonte de alimento. Muitos plásticos ditos biodegradáveis, no entanto, não são completamente consumidos por microorganismos.
Para que um plástico seja considerado biodegradável, ele precisa se degradar dentro de um período de tempo que não pode exceder a 180 dias, de acordo com as normas internacionais.
Os plásticos biodegradáveis, por sua vez, de acordo com as recomendações da Avaliação do Desempenho de Embalagens Plásticas Ambientalmente Degradáveis e de Utensílios Plásticos Descartáveis para Alimentos, não podem simplesmente ser descartados na natureza ou em aterros, pois não há ambiente propício para sua degradação nesses locais.
O melhor destino para os plásticos biodegradáveis é a compostagem.
Fonte: www.inp.org.br



Fonte: UFFRJ

Bistrô da Marina



Estar em Porto Alegre é ter o privilégio de apreciar um lindo entardecer à beira do Guaíba.
Podemos citar alguns resto bares como o Bah e o Restaurante Marcos no Barra; o café da CCMQ, o Lapiedra e, a partir de hoje, o Bistrô da Marina deixa a sua marca como um dos lugares mais elegantes da Ilha das Flores.




Saindo de Porto Alegre em direção ao Rio Jacuí, antes da grande ponte, no kilômetro 102 entre à direita e descubra um recanto exótico e encantador. Na verdade, o bistrô é parte integrante do clube náutico Marina das Flores, mas aberto ao público comum (não sócios).
A parte interna do restaurante é bem rústica. Madeiras aparentes. Mesas grossas. Cadeiras trançadas com palha. O bom gosto na decoração do lugar entra em sintonia com a atmosfera fresca que emerge do rio e da vasta vegetação que circunda o parque.  








O cardápio segue um menu diverso, desde frutos do mar a risotos sofisticados. Também encontramos soft drinks e vinhos.
Passeando pelo parque tive uma grande surpresa. Três passarinhos famintos espiavam pela porta de sua improvisada casa porongo. Eu fiquei um tempo a apreciar aqueles frágeis bichinhos, mas eles nem sequer sentiram a minha presença. Toda a força daqueles pequeninos estava centrada no anseio de ver a fome extinta. Onde andarás, ó mamãe pássaro? 




Na saída, seguindo pela direita e costeando o rio, há mais um lugar encantador para apreciar o fim do dia. Aqui contamos apenas com alguns petiscos como mini pizza, pastéis, e bebidas em geral, incluindo vinhos brancos e espumantes, além daquela cervejinha bem gelada, é claro.
São lugares únicos. Vale a pena desfrutar destas belezas!!!    

Restaurante Koh Pee Pee

Eis um lugar que não pode ficar sem um registro.
Noite de sábado. Janeiro. Calor intenso. O dia se despede e a noite lança seu véu negro sobre a capital. Vontade de fazer algo diferente. Conhecer. Ampliar a mente com algo bom e marcante. O que fazer? Sair pra jantar fora! Mas tem que ser especial. Não é sair simplesmente pra jantar. É antes, apreciar o requinte de uma boa decoração e ampliar as possibilidades gastronômicas. Pra quem aprecia cozinhar e observar o valor de cada detalhe, não é a quantidade que importa, mas o sabor, o perfume e a arte da criação.
Vamos ao Koh Pee Pee então!



20:30h. Na recepção, uma linda moça nos encaminha para o salão. As mesas das janelas ou já estavam cheias ou tinham lembretes de reservas. Mas ainda encontramos uma mesa para dois. Melhor do que ficar na janela. Sentamos em um lugar amplo, que dava uma boa dimensão da luz e da bela decoração inspirada na cultura asiática. Até a música estava em sintonia com o ambiente.




 Logo a casa estava lotada. Grupos e casais conversavam, riam, brindavam com suas espumantes caras enquanto apreciavam o sabor exótico dos pratos elaborados pelo chef Bryan Parsley.



A grande maioria dos pratos são acompanhados por arroz jasmim ou, em menor escala, de massa de arroz. O que fica a critério de cada cliente é se deseja frutos do mar ou outras carnes. Aparentemente é uma refeição fácil de ser elaborada. Ora! Uma mistura de arroz, carne e legumes (e muita pimenta). Mas não, não é bem assim. Tem algo que é muito especial, um grande segredo. São os molhos, os temperos. Até o arroz branco tem sabor diferenciado. Tudo uma delícia! 



É possível ver o cardápio na integra pelo site do restaurante. Assim você pensa antes se vale mesmo o investimento. 


          http://www.kohpeepee.com.br/2010/restaurante/


A carta de vinhos é bem variada. 
Pra quem prefere levar o seu vinho, a rolha nacional custa R$25,00 e para o vinho de fora do país, R$35,00.
O atendimento foi dez assim como o jantar. 
A experiência foi tão boa que decidimos conhecer e saborear a culinária dos melhores chefs da cidade. Aos poucos. Delicadamente. 
Em breve, novidades!